Desde o início de 2021, a Secretaria de Educação e Cultura (SEEC) vem realizando
estudos para implantar um sistema de isenção de IPTU voltado aos imóveis
considerados de interesse histórico e cultural. A partir de leis existentes em
outros municípios, elaborou-se um projeto que prevê que “o Município poderá
conceder isenção parcial ou total do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU)
a imóveis que devam ser preservados por constituírem patrimônio histórico,
artístico ou cultural de Descalvado”. O Conselho Municipal de Patrimônio
Cultural de Descalvado – Compac-D “ficará responsável por realizar o trabalho de
classificação e reclassificação dos prédios considerados de interesse histórico
e de preservação”.
O objetivo é incentivar a manutenção das edificações consideradas
patrimônios históricos e arquitetônicos para que elas não sejam
descaracterizadas ao longo dos anos ou mesmo demolidas. A isenção
parcial ou total dependerá do nível de conservação das características
originais do imóvel (pintura, manutenção da cobertura e de elementos de
fachada, como esquadrias, vãos e adornos). As normas e procedimentos
para a obtenção do benefício ainda estão em estudo.
O projeto foi apresentado ao prefeito municipal que, percebendo a
importância de se criar políticas públicas voltadas à preservação do
patrimônio cultural no município, concordou com a iniciativa e solicitou
que o departamento jurídico tome as medidas necessárias para a
implantação da lei.
Para o secretário de Educação e Cultura, prof. Marco Antônio Pratta, e
para a Diretora de Cultura, profª. Alessandra Paganotto, a manutenção do
patrimônio cultural é muito importante para a preservação da história e
da memória da cidade, bem como de sua identidade. Além disso, a
iniciativa de estimular a preservação de edificações que testemunham a
evolução histórica do município se soma às ações que buscam consolidar o
município dentro da Região Turística “Histórias e Vales”, que reúne
outras cidades da região central do Estado de São Paulo, justamente por
sua riqueza cultural, testemunhada pelos casarios dos centros das
cidades e das sedes das antigas fazendas cafeeiras e, claro, pelas
belezas naturais de seus “vales”.
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